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A reabilitação em Parkinson é uma etapa essencial para manter a qualidade de vida e a autonomia de pessoas diagnosticadas com a doença. Como se trata de uma condição neurodegenerativa progressiva, exige intervenções contínuas, adaptadas e baseadas em evidências.

A boa notícia é que a tecnologia tem sido uma grande aliada nesse processo. Dispositivos de análise de movimento, inteligência artificial e neuromodulação estão transformando a prática clínica e ampliando as possibilidades de recuperação. Neste artigo, entenda como a tecnologia vem melhorando os resultados clínicos na reabilitação em Parkinson.

Por que a reabilitação em Parkinson exige uma abordagem tecnológica?

A Doença de Parkinson afeta diretamente funções motoras como marcha, equilíbrio, postura e coordenação. Ainda assim, também pode provocar alterações cognitivas e emocionais que interferem na rotina do paciente.

Portanto, a reabilitação exige mais do que atividades físicas genéricas. É necessário oferecer um plano individualizado, que acompanhe a progressão da doença com dados precisos e intervenções ajustadas.

Neste contexto, a tecnologia é uma facilitadora: coleta dados objetivos, oferece feedback em tempo real e ainda permite avaliações mais sensíveis.

Baiobit: precisão na análise da marcha e equilíbrio

O sensor inercial Baiobit é um dos recursos mais utilizados em clínicas especializadas. Ele permitirá uma análise biomecânica detalhada de parâmetros como:

  • Velocidade de marcha
  • Oscilação postural
  • Comprimento do passo
  • Tempo de apoio e de oscilação

Em pacientes com Parkinson, essas métricas são valiosas para detectar alterações precoces e, assim, ajustar o protocolo terapêutico.

Além disso, o Baiobit fornece relatórios gráficos e quantitativos que favorecem a tomada de decisão clínica.

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Feedback visual e motor para estimular a neuroplasticidade

O Baiobit também pode ser utilizado em modo de biofeedback. Isso significa que o paciente visualiza, em tempo real, a sua própria performance durante os exercícios.

Desse modo, esse tipo de estímulo favorece o aprendizado motor e cognitivo, principalmente em pessoas com Parkinson que apresentam dificuldades de percepção corporal.

Ainda assim, o feedback promove maior engajamento, já que o paciente acompanha a sua evolução de forma clara e motivadora.

Cybilla: inteligência artificial para apoiar o raciocínio clínico

A Cybilla é uma plataforma baseada em IA que interpreta dados coletados com sensores como o Baiobit. Com essa ferramenta, é possível identificar padrões, sugerir tendências clínicas e apresentar alertas sobre a evolução do quadro motor.

Por exemplo, se houver piora no equilíbrio ou na velocidade de marcha, a Cybilla pode sugerir a intensificação de determinados exercícios.

Portanto, essa assistência é valiosa para fisioterapeutas e neurologistas que buscam mais assertividade nas suas decisões terapêuticas.

Estimulação cerebral e neuromodulação como ferramentas complementares

Além dos sensores e IA, a reabilitação em Parkinson também pode incluir neuromodulação, como a estimulação magnética transcraniana (TMS), estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) e fotobiomodulação.

Essas técnicas visam estimular a atividade cerebral e promover reorganizações neurais. Embora ainda em desenvolvimento, os estudos mostram efeitos promissores em sintomas motores e cognitivos.

Em fases avançadas, a cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS) também pode ser indicada. Nesses casos, o uso de sensores como o Baiobit auxilia na avaliação pré e pós-operatória, oferecendo métricas funcionais para o planejamento reabilitacional.

Reabilitação com tecnologia: mais autonomia e mais resultados

A tecnologia tem ampliado o potencial da reabilitação em Parkinson. Seja com sensores, IA ou neuromodulação, os recursos digitais permitem mais precisão, segurança e personalização na prática clínica.

Com isso, pacientes ganham mais autonomia, melhor controle motor e, principalmente, qualidade de vida.

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