Segundo o Professor e Biomecanicista Guilherme Brodt, em um estudo realizado, foi possível identificar que quando uma pessoa caminha em uma velocidade abaixo de 70 cm/s (centímetros por segundos) o risco de queda pode aumentar 50%. Dessa forma, ela terá mais chances de cair.
No entanto, uma medida que é quase impossível ter é a variabilidade da fase de balanço, ou seja é o quanto a pessoa varia o tempo que ela fica com a perna suspensa no ar. Lembrando que a fase de contato é enquanto ela está em contato com o solo e se tem um tempo em que a perna fica em balanço até encostar novamente sobre o solo.
Em relação à variabilidade da fase de balanço, ela só pode ser medida com um acelerômetro ou laboratório tridimensional. Contudo, o tempo, conhecido por tempo de fase de balanço, apresentará 40% de chance, ou seja, se uma pessoa tiver sua variabilidade maior do que 1.5, ela apresentará 40% mais chances de cair também pela questão da sua variabilidade da fase de balanço.
Por serem medidas muito pequenas e minuciosas, se o profissional não tiver uma tecnologia para conferir esse tipo de informação ele não obterá um bom resultado, explica o Professor Guilherme.
Sendo assim, é possível saber que quando uma pessoa caminha a menos de (70cm/s), ela terá 50% de chance de cair nos próximos dois anos. Dessa forma, é importante olhar o balanço, pois se ela não cair pela questão da velocidade dela, ela ainda pode ter chances de cair se tiver um balanço com uma grande variabilidade.