Segundo a Fisioterapeuta, Mestre e Doutora em Ciências da Reabilitação, Luanda Collange, um dos grandes benefícios da entrada da estimulação cerebral não invasiva e, na pediatria, com a entrada da estimulação transcraniana por corrente contínua, é a possibilidade de conseguir executar o treino motor.
O treino motor já é realizado pela fisioterapia há muitos anos, mas agora ele também está influenciando as áreas envolvidas em uma lesão.
Dessa forma, é possível fazer uma reabilitação voltada para a neurologia de forma efetiva. Assim, influenciando positivamente no problema, que é a diminuição da atividade encefálica após uma lesão. Além disso, é possível facilitar o aprendizado motor em um curto espaço de tempo.
Conforme a Doutora Luanda, estudos de neurociência voltados para a paralisia cerebral mostraram que, nos últimos cinco anos, a lesão se tornou um grande problema.
Porém, o que mais afeta o prognóstico de recuperação da criança é o fato de que, quando há uma lesão, pode-se ter a morte neuronal, além de todas as redes ao redor envolvidas na função. Dessa forma, elas se tornam mais hipoativas. Isso faz com que a estimulação se torne um um ambiente facilitador, para assim reduzir esta hipoatividade e abrir uma nova janela de aprendizado motor.