Segundo Aline, existem várias formas de aplicar o TDCS, porém no estudo realizado, foi utilizado uma montagem bicefálica. Nessa montagem o hemisfério lesionado era estimulado e o hemisfério contralateral, que não estava lesionado, era inibido.
Ela explica que existem outras maneiras de aplicação, por exemplo pode-se só estimular o lado afetado ou só inibir o lado não afetado. No entanto, foi optado por este método, baseado em estudos anteriores, pois essa montagem se mostrava a mais promissora.
Conforme a Doutora Aline, de uma forma geral, independente da montagem, pode-se notar que sempre que associada com outra terapia, o TDCS tem mais efeito e isso acaba facilitando a prática clínica.
Portanto, assim como na pesquisa, na aplicação clínica ela deve ser sempre associada às atividades funcionais. Dessa forma, é necessário reforçar a importância da fisioterapia na reabilitação do paciente hemiparético crônico.