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As quedas, frequentemente associadas erroneamente apenas à população idosa, revelam-se um desafio abrangente que transcende as fronteiras etárias. Neste artigo, aprofundaremos a análise de alguns mitos comuns relacionados aos riscos de quedas, destacando a necessidade urgente de conscientização e implementação de estratégias preventivas em todas as fases da vida.

1. Somente Idosos Sofrem de Queda? 

Contrariando a crença popular, a incidência de quedas não está confinada exclusivamente aos idosos. Dados alarmantes do Corpo de Bombeiros de Umuarama revelam que, no mês de maio de 2019, cinco pessoas com até 30 anos caíram e precisaram de atendimento dos socorristas. Comparativamente, em 2018, foram registrados quatro acidentes no mesmo período. Esta constatação ressalta a importância de reconhecer que a falta de atenção ao caminhar, seja em ambientes internos ou nas ruas, torna a prevenção uma necessidade premente para todas as idades.

2. Idosos Saudáveis Estão Livres de Riscos de Queda?

O mito de que idosos saudáveis estão imunes a quedas precisa ser desfeito. Mesmo aqueles que gerenciam doenças crônicas controladas e mantêm uma capacidade funcional considerável não estão isentos de quedas. A saúde geral não garante imunidade, e diversos fatores, como mudanças na visão, diminuição da força muscular e alterações na marcha, podem contribuir para o risco de quedas em todas as fases da vida.

3. Quedas Estão Apenas Ligadas ao Equilíbrio?

É comum associar quedas apenas a problemas de equilíbrio, mas a realidade é mais complexa. Fatores como alterações no estado mental (confusão ou agitação), distúrbios neurológicos, déficits sensoriais, quedas anteriores, medicamentos que afetam o Sistema Nervoso Central e urgências urinárias/intestinais também desempenham papéis significativos no aumento do risco de quedas. Essa perspectiva abrangente destaca a importância de uma abordagem multifacetada na prevenção.

Em resumo, desfazer esses mitos é crucial para promover uma compreensão holística do problema das quedas. Ao desafiarmos essas concepções equivocadas, estamos dando passos importantes em direção a comunidades mais seguras e conscientes. Investir em medidas preventivas, independentemente da faixa etária, é essencial para reduzir a incidência de quedas e promover uma qualidade de vida mais elevada para todos.