De acordo com o biomecanicista Guilherme Brodt, a cadência tem 3 métodos comuns de serem medidos.
O primeiro é através da filmagem, gravando imagens do atleta correndo. Após, é feita a análise do vídeo, medindo a linha do tempo através da contagem do número de passos realizados. O número obtido deve ser dividido por 2 para que seja obtido o dado por passada.
Desse modo, você terá quantos passos o atleta realizou naquele período. Normalizando por minutos, se for medido 30 segundos, multiplica-se por 2. Se for medido 15 segundos, multiplica-se por 4. Esse método demora um certo tempo, pois é preciso levar os dados para o computador.
Outra forma de se medir a cadência é através dos relógios smartwatchs. No entanto, eles fazem a medida com uma precisão relativamente baixa. A literatura tem apresentado uma divergência grande do valor medido passo a passo para o valor apresentado pelo smartwatch.
Essa divergência ocorre devido à posição do aparelho, que interfere bastante na aceleração da passada. Porque além de mexer o corpo, o indivíduo movimenta a mão, e o relógio, localizado no pulso, precisa encontrar a cadência dentro de todos esses balanços.
A forma mais precisa de avaliar a cadência, onde é possível tanto adquirir o número absoluto da cadência do atleta quanto a variabilidade dessa cadência durante a corrida, é com o uso de acelerômetros portáteis.
Os acelerômetros portáteis devem ser colocados preferencialmente na cintura do atleta. Pode-se obter tanto a frequência de passada que uma perna realiza quanto a outra. Desse modo é possível ter a aceleração das duas pernas.
O Sensor Inercial BTS G-WALK fornece esse tipo de relatório, apresentando dados da cadência tanto na marcha quanto na corrida.