A Fisioterapeuta do Centro de Bem-Estar Vitta, Ana Karine, explica como funciona a avaliação biomecânica da corrida. Segundo ela, existe um protocolo que consiste em agrupar diversos testes, começando com avaliação fisioterapêutica básica, estática, depois avaliação de cadeia posterior. Isto está associado ao Functional Movement Screen (FMS), que é uma avaliação funcional, que analisa um pouco da mobilidade e estabilidade do corpo.
Ana diz que, depois de avaliar todas as funções de mobilidade específicas, ela irá para a parte de goniometria, após isso, ela passa para os testes mais dinâmicos e para a cinemática.
É feita a filmagem e avaliação visual do passo a frente, que é um teste que fornece a informação de como esta pessoa está executando as ações de movimento, se a pelve têm estabilidade, se o tronco tem estabilidade, se tem fluidez para executar o movimento.
Também é feito o teste do valgo dinâmico, para ver como essa pessoa desempenha esta tarefa unipodal.
Após realizar a avaliação visual e todo o processo de filmagem desse teste, a fisioterapeuta passa para os protocolos do G-WALK, utilizando esta tecnologia nas coletas através dos protocolos Jump, Countermovement Jump, Squat Jump e Drop Jump.
Cada um desses saltos avalia alguns aspectos específicos. Depois disso, é feito o protocolo RUN, a pessoa corre com o G-WALK na esteira, e as informações são analisada com ajuda de gráficos. É feita também a filmagem da corrida, e filmagem dos saltos.
Todas as informações são associadas em um relatório, mas dentro disso existe uma dificuldade, pois cada teste tem suas limitações. Todos esses testes são feitos para gerar um único relatório, com o diagnóstico funcional do atleta.