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Segundo o Professor Guilherme, Doutor e Biomecanicista, há uma grande vantagem em utilizar a Análise Quantitativa. Ele comenta que é comum ouvir treinadores falando que conhecem os atletas o suficiente para saberem qual tem o melhor ou o pior nível de desempenho.

No entanto, o treinador só consegue saber essa informação com a observação visual, que é momentânea e não pode ser levada em consideração a longo prazo. Para se aprofundar nisso, a informação quantitativa é muito importante, pois ela consegue, aliada à estatística, saber, por exemplo, qual atleta tem mais potencial ou qual tem que trabalhar determinados aspectos para adquirir um melhor desempenho.

Para Guilherme, a análise quantitativa é considerada muito eficiente, pois ela permite, principalmente quando se tem muitos atletas, direcionar esforços mais específicos, tanto para os déficits de cada atleta quanto para as qualidades deles. Sendo assim, formas simples de se quantificar o desempenho vão ajudar inclusive ao atleta a perceber quais são os déficits dele mesmo.

É diferente saber quais são as qualidades do atleta, de saber qual é a sua amplitude de movimento ou altura de salto, por exemplo. Mesmo que ele tenha um tempo bom de corrida, pode ser que a sua amplitude de movimento seja ruim, ou pode ser que ele jogue muito bem, no entanto tenha uma altura de salto não muito boa.

Portanto, segundo Guilherme, o atleta tem formas de controle do próprio desempenho, pois as informações quantitativas vão além da técnica de observação do treinador. Elas permitem mensurar o próprio desempenho.

Por isso, equipamentos de análise do movimento, como o Sensor Inercial G-WALK são considerados uma ferramenta muito acessível tanto para os atletas quanto para os treinadores falando também da questão multicêntrica. A avaliação quantitativa é uma permeação numérica e normativa de referências de desempenho e de déficits.

 

Texto por: Me. Catiane Souza

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2788554094463654

 

REFERÊNCIAS:

BATISTA, Roberta LA et al. Biofeedback na atividade eletromiográfica dos músculos do assoalho pélvico em gestantes. Rev. bras. fisioter, v. 15, n. 5, p. 386-392, 2011.

KONRAD, Peter. The abc of emg. A practical introduction to kinesiological electromyography, v. 1, p. 30-35, 2005.

SACCO, Isabel CN et al. Electromyographic assessment of trunk and shoulder muscles during a Pilates pull-up exercise. Motriz: Revista de Educação Física, v. 20, n. 2, p. 206-212, 2014.