Segundo ele, essa avaliação parece ser suficiente, no entanto ela não representa efetivamente o desempenho de uma prova.
A avaliação tradicional da corrida ocorre na esteira, dessa forma ela não estressa o suficiente, quanto uma corrida durante a prova, em ambiente externo. Essa diferença é notável, pois em uma prova pode conter lombas ou descidas, além de terrenos mais irregulares. Assim, o desafio motor muda também.
O desafio em esteira é menor, e para se equilibrar ao desempenho de prova é necessário algo a mais. Pensando nisso, o Professor Guilherme fala dos testes de saltos, que são testes funcionais e dinâmicos, com muitas qualidades e parâmetros, e podem ser utilizados para avaliar o desempenho motor de forma semelhante à prova.
Ainda, o Biomecanicista explica que em seu Curso de Biomecânica do Esporte – Saltos verticais, há muita literatura embasada que explica que o desafio motor do salto contribui para avaliação da corrida, justamente no ponto fraco da avaliação biomecânica da corrida, que é a questão do maior estresse e desafio.
Portanto, não conseguimos avaliar este tipo de situação em uma esteira, por isso deve-se buscar outras maneiras de realizar essa avaliação, se o objetivo for obter uma melhor desempenho de prova.