O Fisioterapeuta Jocimar Muller, que é especializado em terceira idade, comenta sobre a reação dos pacientes diante da avaliação com tecnologias biomecânicas. Para ele, a tecnologia se tornou algo indispensável em seus atendimentos.
Segundo Jocimar, o equipamento utilizado para a avaliação trouxe uma valorização muito grande, tanto para ele, que conseguiu prescrever seus pacientes de uma forma muito mais segura, quanto para os pacientes que o valorizaram mais como profissional.
Após realizar tal avaliação, o paciente e seus familiares passam a entender a importância dela. Ainda, essa avaliação é realizada em determinado período de tempo, podendo ser a cada 3 meses ou a cada 6 meses, por exemplo.
Esse intervalo de tempo é necessário para que seja possível realizar uma comparação do antes e do depois do programa de treinamento, verificando a sua evolução e resultados. Ver o resultado de fato, e interpretar uma avaliação quantitativa, trás muita segurança e contentamento à família do paciente.
O instrumento de avaliação biomecânica tem uma sensibilidade muito importante e a partir do momento que ele é estudado, pode-se fazer uma leitura da avaliação, se aprofundando nos dados e números com uma objetividade muito grande que passa segurança naquilo que o profissional está prescrevendo.Conforme Jocimar, essa segurança também se transfere para a família e para o paciente, pois ao verem os resultados, conseguem perceber aquilo que foi alcançado através das metas prescritas. Isso motiva o idoso a seguir em frente e buscar melhores resultados.
O resultado do treinamento físico, a partir de uma prescrição com evidência, faz com que o idoso perceba que ele também pode ter melhoras na sua vida prática. A palavra adequada para a reação do paciente, pode ser entendida como autonomia, pois o idoso tem que ter autonomia para fazer as suas atividades. Quando a família tira essa autonomia dele, ele deixa de ser um idoso ativo e passar a ser um idoso passivo.
Quando isso acontece, o paciente entra em um ciclo de imobilismo e sedentarismo. Além disso, algumas consequências dessa passividade são a perda de qualidade de vida e a perda de força muscular. Portanto, se o idoso deixa a sua autonomia de lado, ele acaba entrando em um ciclo vicioso, se sentindo incapaz e podendo ter depressão.