Embora a pandemia de coronavírus tenha passado, suas consequências continuam a reverberar em nossa sociedade, especialmente no que diz respeito à postura e saúde. O período prolongado de mudanças nos hábitos de trabalho e estilo de vida deixou um legado significativo, afetando a saúde postural de muitas pessoas.
Durante a pandemia, milhões de indivíduos foram forçados a adotar o trabalho remoto, levando a um aumento no tempo sedentário e a uma redução na prática de atividades físicas. Esse cenário contribuiu para o surgimento e agravamento de problemas posturais, como a dor lombar, que afeta uma parcela considerável da população em países desenvolvidos.
Mesmo com o fim da pandemia, muitos trabalhadores continuam a enfrentar desafios relacionados à postura e saúde devido às mudanças nos ambientes de trabalho e nos hábitos diários. A dor lombar, em particular, permanece como uma preocupação prevalente, com um aumento contínuo de novos casos e uma piora na condição daqueles que já sofriam com esse problema.
Além disso, a falta de atividade física regular durante a pandemia deixou sequelas no equilíbrio, na marcha e na saúde musculoesquelética em geral, especialmente entre os idosos. A prevenção de quedas e a promoção de um estilo de vida ativo e saudável tornaram-se desafios contínuos que exigem abordagens integradas e cuidados especializados.